uma meditação reveladora

uma meditação reveladora

 

Uma meditação reveladora

Existe uma técnica havaiana de perdão que consiste em repetir várias vezes a frase

Sinto muito me perdoe eu amo você eu agradeço

Para quem se interessar procure mais sobre o assunto na internet.

feita esta observação vamos à estória propriamente dita.

 

Quando a pandemia teve início aqui no brasil, eu tinha chegado à minha casa há treze dias....

Mais um pouco que ficasse em são paulo, não consiguiria voltar para casa.

Nestes dias tão difíceis, tive vontades de pisar com os pés direto na terra e sentir a energia que vem dela....

A meditação que era feita dentro de casa e sentada, passou a ser agradável em pé, com os pés descalços em cima da terra e ao lado de uma pequena horta em bacias que o esposo fez, manteve e cuida até hoje....

Ao lado da horta um pé de limão rosa crescia e me acompanhava nas minhas buscas de interiorizar-me.

Numa manhã de sol maravilhosa, lá estava eu tentando meditar com os pés na terra, e sentindo o ar entrando e saindo pelas narinas.

Uma intuição começou a brilhar lá dentro de mim, era quase uma exigência:

Deveria antes de mais nada fazer hopono hopono para meus pais, meu irmão que não conheci pois faleceu no sexto mês de gestação, para meus avós maternos, paternos, meus bisavós e todos os meus antepassados, assim como para meu esposo, seus pais, irmãos, avós maternos e paternos bisavós e também todos os seus antepassados.....

Me preparei para fazer isto em vários dias seguidos.

Iniciava a meditação elevando os braços pelo lado do corpo , unia as palmas das mãos lá em cima e trazia até o centro do peito para abaixar a cabeça e repetir as seguintes palavras:

Me prostro diante de ti para receber as orientações de que necessito.

E então iniciava o hopono hopono para a parte da família que eu havia destinado aquela meditação daquele dia.

Depois de fazer mentalmente o hopono  hopono iniciava a tentativa de  meditação.

Por vários dias seguidos ao final da tentativa de meditar, calçava meus chinelos e depois me dava conta de que não havia agradecido e então tirava novamente os chinelos e agradecia....

Um dia, não me lembro bem em qual deles, cheguei a colocar os chinelos e ir me distanciando do local que sempre ficava e novamente me dei conta de que não havia agradecido a oportunidade de estar tentando meditar e todos os benefícios que isto nos traz, e então voltei novamente, tirei os chinelos e me colocquei na posição que estava, fui elevando os braços ao lado do corpo com as palmas das mãos voltadas para cima, para se unirem lá em cima da cabeça e trazer junto do coração para agradecer....

No meio do caminho deste gesto, me perguntei, aliás, perguntei ao meu criador:o que eu sou, meu deus, não sei nem ao menos, agradecer....

Foi quando meu dedo da mão esquerda tocou levemente a ponta de um espinho do pé de limão.

Mensagem recebida, mestre.